Peguei-me
pensando num assunto que até então, eu havia deixado de lado, para não causar
talvez, murmurinhos e certa polêmica. No entanto, o assunto em si é mais do que
propriamente causador de querela hipócrita. Nunca tive grandioso problema com o
mesmo, pois sempre me aprofundei nos estudos, e fiz por merecer. Até hoje,
tendo vida, continuo adepta do conhecimento e aprofundamentos de sabedoria já
praticada. Poucos devem ser assim. Sede de estudo. Sim, eu bebo o estudar. Sou
consumista ao extremo, na arte de conhecer e aprender. Mas, ao deparar-me com
certas palavras vindas de um homem, intitulado juiz federal (RJ), mestre em Direito (UGF), especialista em Políticas
Públicas e Governo (EPPG/UFRJ), professor e escritor, caucasiano e de olhos
azuis – maneira como ele mesmo se descreve – eu fico realmente achando que um
pacato como tal, é tomado por pensamentos ignominiosos, puramente bestializados,
de que os caucasianos (como ele faz questão de se apresentar), negros,
índios, amarelos, e de qualquer etnia possível e imaginável, possuem inteligência
diferenciada, de acordo com a concentração de melanina (pigmento que dá cor à
pele)! Ah meu Sr.William D., vendedor de treininhos para concurseiros, por
favor, faça uso de suas especialidades coerentemente. De que adianta um ser
possuir tantos títulos, se é apenas um ser monetário, e acima de tudo,
prepotente sem possuir capacidade inteligente de ser esse prepotente. No site
do cidadão, vemos vendas, livros mais vendidos, cursos, apenas para
concurseiros. Sinceramente? Não se houve falar nacionalmente, sobre sua
existência. Como pode um Sr. Bam-Bam como W. D., dizer ser
completamente adepto e favorável as tais cotas, para diversidades de etnias,
com uma justificativa completa pela falta de coerência e abobada? Por favor,
meu Sr. por favor...mantenha-se calado. É uma súplica! A prova da criação de
pessoas burras e imbecis, do tipo idiotizadas, são as cotas a proteger etnias. Desde
quando se mede potencial, inteligência, conhecimento, sabedoria pela
concentração do pigmento de peles humanas? “Ah, sim, "os negros vão
atrapalhar a universidade, baixar seu nível", conheço esse argumento e ele
sempre me preocupou, confesso.” – disse W. Falso Mentiroso D. Este é
um absurdo preconceito de quem lhe ensinou este argumento. Tenho amigos negros,
inteligentes ao extremo, e que não precisam se sujeitar as tais cotas, nem sua
defesa quanto ao EDUCAFRO, pré-vestibular para negros e carentes. Negros
e brancos CARENTES podem e devem ter este tipo de ajuda. E as demais etnias
carentes? Mas, ajudar uma pessoa a praticar preconceito consigo mesma, é ser um
grande pilantra mafioso, enganador de burros idiotas. Veja que o Sr. mesmo
separa “negros e carentes”. Negro é uma coisa, e carente é outra... você diz
isso! Cota... Bom mesmo era na minha época, onde o cidadão passava no vestibular,
pela sua competência. Independente se sua etnia fosse azul ou roxa. A questão
não é etnia e nível social, a resolução principal para reverter esse quadro
vergonhoso de educação brasileira, deve-se sim, ter início na pré-alfabetização,
e mudar esse sistema fraco, de escolas públicas. A classe "mais
pobre" tem o direito de obter o mesmo tipo de informação e educação, que "a
classe média" de escola particular ou outrem. E chega de desculpas, querendo
encobrir o governo que pensa em si, para que este país burro seja destaque
internacional, pois todos seus alunos são maravilhosamente educados, prontos
para serem admitidos em Harvard. Vamos tirar a lona de cima deste circo, e
enxergar que ninguém está preocupado verdadeiramente com o ensino brasileiro. Querem
destaque internacional, escondendo a mentira toda predominante, e criam cotas,
de pura hipocrisia e preconceito. Mas, não conseguem tamanho destaque! Isso é como testar a minha inteligência, a
minha cota. Se o Brasil tivesse um sistema de ensino digno, não seria preciso,
COTAS. Ou seria? Testa-me assim! Diga-me, o Sr. Joaquim Barbosa, juiz de etnia
negra, presidente do Supremo Tribunal Federal, precisou de cotas, para estar
onde está e ser o que é?
Juli.
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